Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 50
Filter
1.
Acta fisiátrica ; 30(3): 209-212, set. 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1531032

ABSTRACT

Recentemente, a terapia por ondas de choque extracorpóreas (TOCE) mostraram-se ser uma promissora tecnologia não invasiva para neuromodulação e recuperação funcional devido a melhora em brotamento neuronal, neuroproteção, controle de neuroplasticidade e reorganização neuronal, além de atuar em fatores de neurogênese. Objetivo: Descrever um caso que usa TOCE como um adjuvante na reabilitação de trauma medular. Relato de caso: LPS, 25 anos, estudante de medicina, sofreu uma queda de altura indeterminada com fratura de C5 e lesão medular associada a trauma cranioencefálico. Na fase aguda, ele se recuperou adequadamente, tendo sido submetido a descompressão e fixação de coluna e hospitalizado por 5 meses devido a disautonomias e infecções urinárias. Após esse período, ele iniciou um programa de reabilitação intensiva para tetraplegia espástica com classificação inicial segundo o ASIA (American Spinal Injury Association) nível C5 motor e C6 sensório. O tratamento incluiu 10 sessões de TOCE, realizadas com Duolith SD1 (Storz Medical, Suíça) com uma densidade de energia de 0,25mJ/mm², 5 cm e 3 cm de profundidade de foco, 2000 pulsos aplicados na linha média de coluna níveis C5 a T1 e 2000 pulsos a 5 cm de profundidade aplicados em região plantar bilateral. Bloqueio com toxina botulínica e fenol foram realizados com resposta parcial apesar da dose otimizada de baclofeno.


Recently, extracorporeal shockwaves (ESWT) have shown as a promising non-invasive technology for neuromodulation and functional recovery, due to improving neuronal budding, neuroprotection, control of neuroplasticity and neuronal reorganization, in addition to acting on neurogenesis factors. Objective: To describe a case that uses ESWT as an adjuvant to the rehabilitation of spinal cord trauma. Case Report: LPS, 25 years old, medical student, suffered a fall from an undetermined height with C5 fracture and spinal cord injury, associated with a cranioencephalic trauma. In the acute phase, he was rescued properly, performed decompression and spinal cord fixation and remained hospitalized for 5 months due to dysautonomia and urinary infections. After this period, he started an intensive in-patient rehabilitation program for spastic tetraplegia with initial classification according to ASIA C5 (motor) and C6 (sensory). The treatment included 10 sessions of ESWT, made with Duolith SD1 (Storz Medical, Switzerland) with an Energy flux density 0,25 mJ/mm2, at 5cm and 3cm depth focus, 2000 pulses each over the spinal cord at the midline of levels from C5 to T1, and 2000 pulses at 5cm depth focus applied at plantar region bilaterally.

2.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 21(2): [1-19], 20230509.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1510528

ABSTRACT

Introduction: Because of the the complex physiopathology of spasticity, it is distinguished as one of the most significant positive clinical signs of upper motor neuron syndrome, constituting a clinical feature that has great impact in the neurorehabilitation setting. Thus, the current study aimed to determine the prevalence, onset, evolution, and prediction of spasticity after a stroke. Materials and Methods: A correlational, longitudinal design was used. A total of 136 patients were evaluated at the following times: 10 days (T1), 3 months (T2), and 12 months (T3) poststroke. The initial evaluation included sociodemographic and clinical data (T1). Muscle tone was measured (T1, T2, and T3) using the Modified Ashworth Scale. Results: The prevalence of poststroke spasticity in the elbow was 37.5 % at T1 and 57.4 % at T2 and T3. Among patients with motor damage, the onset of spasticity occurred at T1 in 44.7 %, between T1 and T2 in 23.7 %, and between T2 and T3 in 0.9 %. Significant predictors of the alteration in muscular tone for at least two of the evaluation times were ethnic self-classification, type, area, extent of stroke, and number of sessions. Conclusions: Spasticity onset occurs during the first 10 days after a stroke. More clinical than sociodemographic variables predicted spasticity.


Introducción: la espasticidad se destaca como uno de los signos clínicos positivos más significativos del síndrome de motoneurona superior, por su compleja fisiopatología, y constituye una característica clí- nica de gran impacto en el ámbito de la neurorrehabilitación. Por lo tanto, el objetivo fue determinar la prevalencia, el inicio, la evolución y la predicción de la espasticidad después de un accidente cerebro- vascular. Materiales y métodos: se utilizó un diseño longitudinal correlacional. Se evaluaron 136 pacientes: 10 días (T1), 3 meses (T2) y 12 meses (T3) pos-ACV. La evaluación incluyó datos sociodemográficos y clínicos (T1) y se midió el tono muscular (T1, T2 y T3) mediante la Escala de Ashworth Modificada. Resultados: la prevalencia en el codo fue del 37.5 % en T1, y del 57.4 % en T2 y T3. Entre los pacientes con daño motor, el inicio de la espasticidad ocurrió en T1 para el 44.7 % de ellos, entre T1 y T2 para el 23.7 % y entre T2 y T3 para el 0.9 %. La autoclasificación étnica, el tipo, el área, la extensión del ictus y el número de sesiones predijeron significativamente la alteración del tono muscular en al menos dos ocasiones. Conclusiones: el inicio de la espasticidad ocurre durante los 10 primeros días después de un ACV. Más variables clínicas que sociodemográficas predijeron espasticidad.


Introdução: a espasticidade destaca-se como um dos sinais clínicos positivos mais significativos da síndrome do neurônio motor superior, devido à sua fisiopatologia complexa, e constitui uma característica clínica de grande impacto no campo da neurorreabilitação. Portanto, nosso objetivo foi determinar a prevalência, início, evolução e predição da espasticidade após o acidente vascular cerebral. Materiais e métodos: foi utilizado um desenho correlacional longitudinal. Foram avaliados 136 pacientes: 10 dias (T1), 3 meses (T2) e 12 meses (T3) pós-AVC. A avaliação incluiu dados sociodemográficos e clínicos (T1) e o tônus muscular (T1, T2 e T3) foi medido por meio da Escala Modificada de Ashworth. Resultados: a prevalência no cotovelo foi de 37,5 % em T1 e 57,4 % em T2 e T3. Entre os pacientes com prejuízo motor, o início da espasticidade ocorreu em T1 em 44,7 % deles, entre T1 e T2 em 23,7 % e entre T2 e T3 em 0,9 % dos pacientes. A autoclassificação étnica, o tipo, a área, a extensão do AVC e o número de sessões predisseram significativamente as anormalidades do tônus muscular em pelo menos duas ocasiões. Conclusões: o início da espasticidade ocorre durante os primeiros 10 dias após o acidente vascular cerebral. Mais variáveis clínicas do que sociodemográficas previram a espasticidade


Subject(s)
Humans
3.
Rev. Bras. Neurol. (Online) ; 58(4): 5-12, out.-dez. 2022. tab., ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1413785

ABSTRACT

Há pouco mais de duas décadas, a toxina botulínica tipo A (TBA) vem sendo utilizada como parte do tratamento multimodal para a redução do tônus muscular em crianças com paralisia cerebral (PC) espástica. Objetivos: determinar a eficácia e segurança, avaliar as doses utilizadas em cada faixa etária e comparar os custos entre as TBA's para tratamento da espasticidade em crianças portadoras de PC. Métodos: foi realizada uma revisão sistemática de estudos publicados nos últimos 6 anos, de 2017 a abril de 2022, através das bases de dados do PubMed, SciELO, Science Direct, Google Acadêmico e Periódicos CAPES, de acordo com os seguintes critérios de inclusão: (1) termos de busca: toxina botulínica, espasticidade e paralisia cerebral; (2) idioma: português, inglês e espanhol; (3) desenho: ensaios clínicos randomizados e duplo-cego, revisões sistemáticas e metanálises; (4) população: crianças e adolescentes com PC espástica; (5) intervenção: TBA; (6) grupo controle com outro tratamento para PC ou sem intervenção; (7) desfecho: alteração na Escala de Ashworth Modificada, efeitos adversos e qualidade de vida. Resultados: foram incluídos 10 artigos nesta revisão, que apresentaram dose mínima terapêutica, o impacto de injeções únicas e repetidas, seleção de músculos e pontos a serem aplicados. Conclusão: a TBA proporcionou uma melhora significativa sobre a espasticidade e funcionalidade da criança com PC espástica, em um período de até 3 meses após sua aplicação. Pode ser considerada uma opção de tratamento segura e eficaz, e a análise econômica da saúde demonstra que essa intervenção possui excelente relação custo-benefício.


For just over two decades, botulinum toxin type A (BoNT-A) has been used as part of a multimodal treatment to reduce muscle tone in children with spastic cerebral palsy (CP). Objectives: to determine the efficacy and safety, to evaluate the doses used in each age group and to compare the costs between the BoNT-A's for the treatment of spasticity in children with CP. Methods: a systematic review of studies published in the last 6 years, from 2017 to april 2022, was carried out through the PubMed, SciELO, Science Direct, Google Scholar and CAPES Periodicals databases, according to the following inclusion criteria: (1) search terms: botulinum toxin, spasticity and cerebral palsy; (2) language: portuguese, english and epanish; (3) design: trials randomized and double-blind clinical trials, systematic reviews and meta-analyses; (4) population: children and adolescents with spastic CP; (5) intervention: BoNT-A; (6) control group with other treatment for CP or without intervention; (7) outcome: change in Modified Ashworth Scale, adverse effects and quality of life. Results: 10 articles were included in this review, which presented the minimum therapeutic dose, the impact of single and repeated injections, selection of muscles and points to be applied. Conclusion: BoNT-A provided a significant improvement in spasticity and functionality in children with spastic CP, within a period of up to 3 months after its application. It can be considered a safe and effective treatment option, and the economic analysis of health demonstrates that this intervention has an excellent cost-benefit ratio.

4.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 29(1): 29-36, jan.-mar. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1375485

ABSTRACT

RESUMO A hemiparesia e a espasticidade são consequências comuns em pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral (AVC) e delas decorre a dificuldade do paciente de movimentar o hemicorpo acometido. O objetivo deste estudo foi, assim, verificar a relação da espasticidade no membro superior (MS) com a capacidade de movimentação da mão desses pacientes, a partir de um estudo transversal de delineamento ex-post facto correlacional. Foram avaliados pacientes que realizavam acompanhamento no Ambulatório Neurovascular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Foi preenchida uma ficha de avaliação com dados da amostra e realizada a avaliação da espasticidade do MS, por meio da escala de Ashworth modificada (MAS), e da movimentação ativa da mão, por meio da escala de movimentação da mão (EMM). Para a correlação das variáveis, foi usado o coeficiente de correlação tau de Kendall, adotando-se um nível de significação de 5% (p≤0,05). Foram avaliados 47 sujeitos de ambos os sexos com média de idade de 64,5 (±13) anos e média de tempo de AVC de 2,7 (±1,8) meses. A moda da EMM foi de 6 pontos e 74,4% dos pacientes não eram espásticos. O movimento da mão apresentou correlação significativa negativa com as musculaturas espásticas avaliadas. Houve uma correlação negativa moderada com as musculaturas peitoral (r=−0,383; p=0,007), os flexores de cotovelo (r=−0,339; p=0,016) e pronadores (r=−0,460; p=0,001), e correlação negativa alta com os flexores de punho (r=−0,588; p<0,001) e os flexores de dedos (r=−0,692; p<0,001). Concluiu-se que quanto maior o grau de espasticidade do membro superior, menor a capacidade de movimentação da mão dos pacientes.


RESUMEN La hemiparesia y la espasticidad en los pacientes son consecuencias frecuentes del accidente cerebrovascular (ACV), lo que resulta en la dificultad del paciente para mover el hemicuerpo afectado. El objetivo de este estudio fue verificar la relación entre la espasticidad en el miembro superior (MS) y la capacidad de mover la mano de estos pacientes a partir de un estudio transversal, con un diseño correlacional ex post facto. Se evaluaron a pacientes en seguimiento en el Ambulatorio de Neurovascular del Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), en Brasil. El formulario de evaluación se utilizó para recoger los datos de la muestra, y para el análisis de la espasticidad del MS se aplicó la escala de Ashworth modificada (MAS), y el movimiento activo de la mano, la escala de movimiento de la mano (EMM). Para la correlación de variables se utilizó el coeficiente de correlación tau de Kendall, con un nivel de significación del 5% (p≤0,05). Se evaluaron a 47 personas de ambos sexos, con una edad media de 64,5 (±13) años y un tiempo medio del ACV de 2,7 (±1,8) meses. La moda de EMM fue de 6 puntos, y el 74,4% de los pacientes no eran espásticos. El movimiento de la mano mostró una correlación negativa significativa con las musculaturas espásticas evaluadas. Hubo una moderada correlación negativa con la musculatura pectoral (r=−0,383; p=0,007), los flexores del codo (r=−0,339; p=0,016) y pronadores (r=−0,460; p=0,001), y una alta correlación negativa con los flexores de muñeca (r=−0,588; p<0,001) y los flexores de dedos (r=−0,692; p<0,001). Se concluyó que cuanto mayor es el grado de espasticidad del miembro superior, menor será la capacidad de movimiento de las manos de los pacientes.


ABSTRACT Hemiparesis and spasticity are common consequences in stroke patients, hampering the movement in the affected side. Our study aimed to correlate upper limb spasticity and the ability to move the hand in these patients. This is a quantitative cross-sectional study with an ex post facto correlational design. We evaluated patients undergoing follow-up at the Neurovascular Outpatient Clinic at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. An evaluation form was filled out with sample data and the upper limb spasticity was evaluated using the Modified Ashworth Scale and the active hand movement using the Hand Movement Scale. Correlation of variables were verified using Kendall's rank correlation coefficient. A significance level of 5% (p≤0.05) was adopted. In total, we evaluated 47 subjects of all genders, with a mean age of 64.5 (±13) years and a mean stroke time of 2.7 (±1.8) months. The Hand movement Scale mode was 6 points, and 74.4% of patients were not spastic. Hand movement showed a significant negative correlation with the spastic muscles evaluated. There was a moderate negative correlation with the pectoral muscles (r=−0.383; p=0.007), elbow flexors (r=−0.339; p=0.016) and pronators (r=−0.460; p=0.001) and high negative correlation with wrist flexors (r=−0.588; p<0.001) and finger flexors (r=−0.692; p<.001). The greater the degree of spasticity of the upper limb, the smaller the hand movement capacity in stroke patients.

5.
Rev. méd. Urug ; 37(3): e37303, set. 2021. tab, graf
Article in Spanish | LILACS, BNUY | ID: biblio-1341551

ABSTRACT

Resumen: Introducción: la parálisis cerebral (PC) es la causa más frecuente de discapacidad motriz en niños y adolescentes. En el 85% de los casos, la manifestación motora predominante es la espasticidad. Las inyecciones de toxina botulínica tipo A (TB-A) se han usado para reducir la espasticidad en niños con PC. No existen investigaciones a nivel nacional que comprueben si los resultados son comparables a los reportados en la literatura. Objetivo: determinar el efecto del tratamiento con TB-A en el tríceps sural en conjunto con la rehabilitación física en niños con PC espástica durante los años 2017-2018 en el Centro de Rehabilitación Infantil Teletón, Uruguay. Métodos: se realizó un estudio descriptivo, retrospectivo, de cohorte histórica única con seguimiento longitudinal, mediante la revisión de historias clínicas de los pacientes con PC con marcha independiente o asistida que recibieron tratamiento con TB-A para el tratamiento de la espasticidad del tríceps sural durante el período 2017-2018. Resultados: se analizaron 40 procedimientos de inyección de TB-A. Se observó una buena respuesta al mes y a los 3 meses del tratamiento con TB-A, con mejoría del ángulo de dorsiflexión del pie con la rodilla en flexión y en extensión, mejoría del puntaje de la escala de espasticidad de Ashworth modificada y, en el 95% de los procedimientos, de la percepción subjetiva de los padres. Se observó una disminución del efecto hacia los 6 meses de la aplicación. Conclusión: la aplicación de TB-A en el Centro Teletón muestra resultados positivos, comparables con los reportados en la bibliografía internacional.


Abstract: Introduction: cerebral palsy (CP) is the most common source of motor disability in children and adolescents. In 85% of cases, the prevailing motor manifestation is spasticity. Botulinum toxin Type A injections (TB-A) have been used to reduce spasticity in children with cerebral palsy (CP). There are no studies at the national level that show whether the results are comparable to those reported in literature. Objective: to determine the effect of TB-A therapy in the triceps surae along with the physical rehabilitation in children with spastic cerebral palsy (CP) during 2017-2018 at the Teleton Children´s Rehabilitation Center, Uruguay. Method: retrospective, descriptive study of a single cohort with a longitudinal follow-up was conducted, through the review of medical records belonging to patients with CP with independent or assisted gait, who received TB-A therapy to treat sural triceps spasticity during 2017-2018. Results: 40 TB-A injection procedures were analysed. A good response was observed one month and three months after being treated with TB-A, evidencing improvement in the dorsiflexion angle between the foot and the knee in flexion and extension, improvement on the modified Ashworth spasticity scale score and, in 95% of procedures, the subjective perception of parents. The effect was observed to decrease towards 6 months after the procedure. Conclusion: application of TB-A at the Teletón Center shows positive results, comparable to those reported by international blibliography.


Resumo: Introdução: a paralisia cerebral (PC) é a causa mais freqüente de deficiência motora em crianças e adolescentes. Em 85% dos casos, a manifestação motora predominante é a espasticidade. As injeções de toxina botulínica tipo A (TB-A) têm sido usadas para reduzir a espasticidade em crianças com PC. Não há pesquisas nacionais que verifiquem se os resultados são comparáveis aos relatados na literatura. Objetivo: determinar o efeito do tratamento da TB-A no tríceps sural em conjunto com a reabilitação física em crianças com PC espástica durante os anos 2017-2018 no Centro de Rehabilitación Infantil Teletón, Uruguai. Métodos: estudo descritivo, retrospectivo, com coorte histórica única com acompanhamento longitudinal, realizado por meio da revisão de prontuários de pacientes com PC com deambulação independente ou assistida que receberam tratamento com TB-A para o tratamento da espasticidade do tríceps sural, no período 2017-2018. Resultados: 40 procedimentos de injeção de TB-A foram analisados. Observou-se boa resposta um mês e três meses após o tratamento com TB-A, com melhora no ângulo de dorsiflexão do pé com o joelho em flexão e extensão, melhora no escore da escala de espasticidade de Ashworth modificada e, em 95% dos procedimentos, a partir da percepção subjetiva dos pais. Uma diminuição no efeito foi observada 6 meses após a aplicação. Conclusão: a aplicação do TB-A no Centro de Rehabilitación Infantil Teletón apresentou resultados positivos, comparáveis aos relatados na literatura internacional.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Adolescent , Cerebral Palsy/therapy , Botulinum Toxins, Type A/therapeutic use , Muscle Spasticity
6.
Acta fisiátrica ; 28(1): 66-72, mar. 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1342376

ABSTRACT

A indicação da toxina botulínica do tipo A (TBA) para indivíduos com história de acidente vascular cerebral (AVC) é uma prática clínica comum para redução da espasticidade. Objetivo: Investigar se a ação da TBA sem associação com outras intervenções impacta na capacidade da atividade de andar nos indivíduos pós-AVC. Método: Revisão sistemática com estudos provenientes da Cochrane Central Register of Controlled Trials, MEDLINE, SciELO, PEDro e LILACS, em inglês e português, entre 2010 a 2020. Foram incluídos ensaios clínicos controlados, com participantes pós AVC submetidos a aplicação de TBA em idades entre 18 a 50 anos de ambos os sexos. A seleção dos artigos foi realizada por dois avaliadores, com extração dos dados e avaliação de qualidade da evidência pela PEDro, segundo critérios de inclusão e exclusão pré-estabelecidos. Resultados: Dos 183 artigos, quatro permaneceram para análise final. A aplicação da TBA em indivíduos pós AVC ocorreu em sua maioria em flexores plantares e os achados relacionados com a atividade andar foram o aumento da passada, da velocidade da marcha, de distâncias percorridas ao caminhar e redução do tempo de execução de ações, como subir e descer degraus. Conclusão: A TBA proporciona melhora da capacidade para andar em indivíduos pós AVC e o conhecimento dos seus benefícios pós aplicação é essencial para informar aos pacientes da importância de aproveitar este momento, para modificar comportamentos que acentuam os padrões de compensação, que tanto corroboram para o retorno de limitações de atividades e não devido ao término da ação da TBA.


The indication of botulinum toxin type A (BoNTA) for individuals with a history of stroke is a common clinical practice for reducing spasticity. Objective: To investigate whether the action of TBA without association with other interventions impacts on the ability of walking activity in post-stroke individuals. Method: A systematic review with studies from the Cochrane Central Register of Controlled Trials, MEDLINE, SciELO, PEDro, and LILACS databases, in English and Portuguese, between 2010 and 2020. Controlled clinical trials were included, with post-stroke participants aged between 18 and 50, of both sexes, submitted themselves to the application of BoNTA. The selection of the articles was carried out by two evaluators, with data extraction and quality evaluation of the evidence by PEDro, according to pre-established inclusion and exclusion criteria. Results: Of the 183 articles, four remained for final analysis. The application of TBA in post-stroke individuals occurred mostly in plantar flexors and the findings related to walking activity were increased stride, gait speed, distances covered when walking and reduced time to perform actions, such as climbing and go down steps. Conclusion: TBA improves the ability to walk in post-stroke individuals and knowledge of its benefits after application is essential to inform patients of the importance of taking advantage of this moment,to modify behaviors that accentuate the compensation patterns, which so much corroborate for the return of activity limitations and not due to the termination of the TBA action.

7.
Arq. neuropsiquiatr ; 77(8): 568-573, Aug. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1019471

ABSTRACT

ABSTRACT Motor impairments in stroke survivors are prevalent and contribute to dependence in daily activities, pain and overall disability, which can further upper-limb disability. Treatment with botulinum toxin A (BoNT-A) is indicated for focal spasticity and requires knowledge of biomechanics and anatomy to best select muscles to be injected in the limb. Objective: We aimed to describe the frequency of posture patterns in a Brazilian sample of stroke survivors and correlate them with recommendations of muscle selection for treatment with BoNT-A. Methods: Fifty stroke patients with spastic upper limbs scheduled for neuromuscular block were photographed and physically examined, to be classified by three independent evaluators according to Hefter's classification. Muscles that were injected with BoNT-A by their routine doctors were retrieved from medical charts. Results: Pattern III and IV were the most common (64.7%, 21.6%). We further subclassified pattern III according to the rotation of the shoulder, which effectively interfered in muscle choice. The muscles most frequently treated were shoulder adductors and internal rotators, elbow flexors and extensors, in forearm, the pronator teres and finger and wrist flexors, and, in the hand the adductor pollicis. Conclusion: Frequencies of upper-limb postures differed from previous reports. Other clinical features, besides spasticity, interfered with muscle choice for BoNT-A injection, which only partially followed the recommendations in the literature.


RESUMO As deficiências motoras que ocorrem nos indivíduos com doença cerebrovascular (DCV) são prevalentes e contribuem para dependência, dor e incapacidade, o que pode atrasar a reabilitação do membro superior e sua funcionalidade. O tratamento com toxina botulínica do tipo A (BoNT-A) é indicado para a espasticidade focal e requer conhecimento da biomecánica e anatomia para melhor selecionar os músculos a serem injetados. Objetivo: Descrever a frequência de padrões posturais numa amostra de brasileiros com sequelas de DCV e correlacioná-los com as recomendações de seleção de músculos. Métodos: Cinquenta pacientes com comprometimento do membro superior devido a DCV do ambulatório de bloqueios neuromusculares foram fotografados e examinados para categorização de acordo com a Classificação de Hefter. Os músculos tratados pelos seus médicos de rotina foram obtidos a partir dos prontuários. Resultados: Os padrões III e IV de Hefter foram mais comuns (64,7%; 21,6%). Nós propusemos a subclassificação do padrão III de acordo com a rotação do ombro, pois isso interferiu na escolha dos músculos tratados. Os músculos tratados com maior frequência foram os adutores e rotadores internos do ombro; flexores e extensores do cotovelo; no antebraço, o pronador redondo, flexores dos dedos e do carpo e na mão, o adutor do polegar. Conclusão: As frequências das posições do membro superior diferiram de relatos prévios. Além da espasticidade, outros fatores interferiram na escolha dos músculos tratados, que seguiram parcialmente as recomendações da literatura.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Botulinum Toxins/administration & dosage , Upper Extremity , Patient Positioning/methods , Acetylcholine Release Inhibitors/administration & dosage , Stroke Rehabilitation/methods , Muscle Spasticity/drug therapy , Treatment Outcome , Stroke/complications , Injections, Intramuscular , Muscle Spasticity/etiology
8.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 26(2): 185-189, abr.-jun. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1012133

ABSTRACT

RESUMO A espasticidade causada pelo acidente vascular encefálico (AVE) é uma das principais causas de incapacidade funcional no membro superior. O objetivo do estudo foi verificar o efeito da crioterapia associada à cinesioterapia e da estimulação elétrica na capacidade de preensão palmar do membro espástico de pacientes com AVE na fase crônica. Participaram do estudo 40 pacientes com idade média de 60,5 (±9,45) anos e hemiparesia espástica, divididos aleatoriamente em grupo A (GA): submetidos à crioterapia nos músculos flexores de punho e cinesioterapia nos músculos flexores e extensores de punho; e grupo B (GB): submetidos à estimulação elétrica nos músculos extensores de punho. A capacidade de preensão palmar foi avaliada por meio de um dinamômetro de bulbo antes, depois de 16 atendimentos e um mês após o término do tratamento. Os resultados demonstraram que houve aumento da capacidade de preensão palmar no GA (p=0,0244) e GB (p=0,0144) após o tratamento, com manutenção um mês após seu término (p=0,6002 e 0,3066 respectivamente), sem diferença estatística entre estes. Os achados apontam que ambos os recursos terapêuticos foram eficazes para o aumento da capacidade de preensão palmar dos participantes do estudo.


RESUMEN La espasticidad causada por el accidente cerebrovascular (ACV) es una de las principales causas de incapacidad funcional en el miembro superior. El objetivo del estudio fue verificar el efecto de la crioterapia asociada a la cinesioterapia y de la estimulación eléctrica en la capacidad de prensión palmar del miembro espástico de pacientes con ACV en fase crónica. Participaron del estudio 40 pacientes con edad media de 60,5 (±9,45) años y hemiparesia espástica, divididos aleatoriamente en grupo A (GA) -sometidos a la crioterapia en los músculos flexores del puño y cinesioterapia en los músculos flexores y extensores del puño - y grupo B (GB) - sometidos a la estimulación eléctrica en los músculos extensores del puño. Se evaluó la capacidad de prensión palmar por medio de un dinamómetro neumático antes del tratamiento, después de 16 atendimientos y un mes después del término del tratamiento. Los resultados demostraron un aumento de la capacidad de prensión palmar en el GA (p=0,0244) y en el GB (p=0,0144) después del tratamiento, con mantenimiento un mes después de su término (p=0,6002 y 0,3066 respectivamente), sin diferencia estadística entre éstos. Los hallazgos apuntan que ambos recursos terapéuticos fueron eficaces para aumentar la capacidad de prensión palmar de los participantes del estudio.


ABSTRACT Spasticity caused by stroke is a cause of functional disability of the upper extremity. The aim of this study was to check the effect of cryotherapy associated with kinesiotherapy and electrical stimulation on the palmar grip strength of the spastic limb of stroke patients in the chronic phase. Forty patients whose mean age was 60.5 (±9.45) years old and who had spastic hemiparesis participated in the study, having been randomly sorted into group A (GA): submitted to cryotherapy on the wrist flexors and kinesiotherapy on the wrist flexors and wrist extensors, and Group B (GB): submitted to electrical stimulation on the wrist extensors. Palmar grip strength was evaluated by a bulb dynamometer before, after 16 sessions and one month after the end of treatment. The results showed that there was an increase in palmar grip strength in GA (p=0.0244) and GB (p=0.0144) after treatment, with maintenance one month after its completion (p=0.6002 and 0.3066, respectively), and no statistical difference was observed between them. The findings indicate that both therapeutic resources were effective in increasing the study participants' palmar grip strength.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Cryotherapy , Electric Stimulation , Exercise Therapy , Muscle Spasticity/rehabilitation , Paresis/rehabilitation , Wrist Joint , Physical Therapy Modalities , Stroke/therapy
9.
Acta fisiátrica ; 26(1): 59-65, mar. 2019.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1046649

ABSTRACT

A síndrome piramidal ocorre nas lesões do sistema nervoso central que afetam as vias corticoespinhais e são definidas pela tríade de fraqueza muscular, aumento dos reflexos miotáticos e espasticidade, que é definida pelo aumento involuntário da resistência ao movimento passivo cuja intensidade varia com a velocidade do movimento. Quando a espasticidade interfere na funcionalidade do paciente, dificultando o movimento ativo, causando dor ou dificultando a prestação de cuidados por terceiros, há necessidade de iniciar seu tratamento. Para o tratamento da espasticidade generalizada ou de grandes porções do corpo, a intervenção medicamentosa ocorre por via oral ou intratecal, conforme os recursos disponíveis, mas efeitos colaterais de intensidade variável e indesejáveis podem ocorrer, especialmente o comprometimento da atenção ou da consciência, que prejudicam o processo de reabilitação. O tratamento focal da espasticidade utiliza a toxina botulínica ou os bloqueios nervosos com fenol ou álcool. Este artigo revisa a literatura sobre as técnicas mais adequadas para realizar a neurólise com fenol. Os bloqueios neuromusculares com fenol são um tratamento efetivo, de ação imediata, baixo custo, duração prolongada e de poucos efeitos adversos quando são respeitados os cuidados regulares de aplicação.


The pyramidal syndrome occurs in central nervous system injuries that affect the corticospinal pathways and are defined by the triad of muscular weakness, increased myotatic reflexes and spasticity, which is defined by the involuntary increase in resistance to passive movement that varies in intensity according to the velocity of joint movement. When spasticity interferes with the patient's functioning, making it difficult to actively move, causing pain, or making it difficult to receive care from others, treatment must be stated. For the treatment of generalized spasticity or for large portions of the body, drug intervention may be used either orally or intrathecally, depending on available resources, but undesirable and variable intensity side effects may occur, especially impairment of attention or awareness, which further delays the rehabilitation process. Focal treatment of spasticity utilizes botulinum toxin or nerve blocks with phenol or alcohol. This article reviews the literature on the most suitable techniques for performing phenol neurolysis. Neuromuscular blockade with phenol is an effective treatment, with immediate action, low cost, prolonged duration and few adverse effects when the regular care of application is respected.


Subject(s)
Humans , Phenol/therapeutic use , Muscle Spasticity , Nerve Block
10.
Rev. bras. cir. plást ; 33(4): 595-598, out.-dez. 2018. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-980169

ABSTRACT

Úlceras de pressão são alterações da integridade da pele e tecidos subjacentes, causadas por pressão, mais usualmente sobre proeminências ósseas, especialmente em áreas desprovidas de sensibilidade, levando à necrose e ulceração. Dados da literatura internacional estimam que 3 a 14% dos pacientes hospitalizados desenvolvem úlceras de pressão. Descrevemos a correção simultânea de úlceras sacral e isquiática extensas em paciente paraplégico jovem utilizando retalho fasciomiocutâneo de glúteo máximo e de face posterior da coxa.


Pressure ulcers are alterations of the integrity of the skin and underlying tissues, caused by pressure, more commonly on bony prominences, especially in areas devoid of sensitivity, which lead to necrosis and ulceration. Data from the international literature estimate that 3­14% of hospitalized patients develop pressure ulcers. We herein describe the simultaneous correction of extensive sacral and ischial ulcers in a young paraplegic patient, using a gluteus maximus fasciomyocutaneous flap from the posterior aspect of the thigh.


Subject(s)
Humans , Male , Adult , Paraplegia/surgery , Paraplegia/complications , Pressure Ulcer/surgery , Pressure Ulcer/complications , Myocutaneous Flap/surgery , Myocutaneous Flap/adverse effects , Necrosis/surgery , Risk Factors , Muscle Spasticity
11.
Rev. paul. pediatr ; 36(1): 100-108, jan.-mar. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-902882

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Identificar critérios de seleção para a rizotomia dorsal seletiva (RDS) na paralisia cerebral (PC), analisar os instrumentos de avaliação e descrever as características da fisioterapia nos protocolos pós-operatórios. Fontes de dados: Revisão do tipo integrativa nas bases de dados SciELO, PEDro, Cochrane Library e PubMed. Os termos em português e inglês "paralisia cerebral", "rizotomia dorsal seletiva" e "fisioterapia" foram utilizados na busca. Os critérios de inclusão foram: artigos que arrolaram indivíduos com PC, que realizaram fisioterapia nos protocolos de RDS e que descreviam características desses protocolos. Foram excluídos artigos de revisão da literatura e não houve restrição de período de publicação. Síntese dos dados: Incluíram-se 18 estudos, sendo a maioria coortes prospectivas, com acompanhamento dos pacientes de oito meses a dez anos. Os instrumentos das avaliações contemplam, na maior parte dos trabalhos, os domínios de funções e estruturas corporais e atividade. O percentual de secção das raízes posteriores foi próximo a 50%. A principal indicação para a RDS incluiu deambuladores com diplegia espástica, que preenchiam os seguintes critérios: espasticidade que interfere com a mobilidade, boa força muscular de membros inferiores e tronco, sem deformidades ortopédicas, distonia, ataxia ou atetose e boa função cognitiva. A fisioterapia é parte integrante dos protocolos de tratamento com RDS, devendo ser intensiva, específica e enfatizada principalmente no primeiro ano. Conclusões: Os estudos salientam a importância da seleção adequada dos pacientes para o sucesso dos resultados. A fisioterapia é intensiva e de longa duração, devendo necessariamente ter estratégias para modificar o antigo padrão motor.


ABSTRACT Objective: To identify selection criteria for selective dorsal rhizotomy (SDR) in cerebral palsy, to analyze the instruments used for evaluation, and to describe the characteristics of physical therapy in postoperative protocols. Data sources: Integrative review performed in the following databases: SciELO, PEDro, Cochrane Library, and PubMed. The terms in both Portuguese and English for "cerebral palsy", "selective dorsal rhizotomy", and "physical therapy" were used in the search. Studies whose samples enrolled individuals with cerebral palsy who had attended physical therapy sessions for selective dorsal rhizotomy according to protocols and describing such protocols' characteristics were included. Literature reviews were excluded and there was no restriction as to period of publication. Data synthesis: Eighteen papers were selected, most of them being prospective cohort studies with eight-month to ten-year follow-ups. In most studies, the instruments of assessment encompassed the domains of functions, body structure, and activity. The percentage of posterior root sections was close to 50%. Primary indications for SDR included ambulatory spastic diplegia, presence of spasticity that interfered with mobility, good strength of lower limbs and trunk muscles, no musculoskeletal deformities, dystonia, ataxia or athetosis, and good cognitive function. Postoperative physical therapy is part of SDR treatment protocols and should be intensive and specific, being given special emphasis in the first year. Conclusions: The studies underline the importance of appropriate patient selection to obatin success in the SDR. Postoperative physical therapy should be intensive and long-term, and must necessarily include strategies to modify the patient's former motor pattern.


Subject(s)
Humans , Postoperative Care , Cerebral Palsy/surgery , Cerebral Palsy/rehabilitation , Physical Therapy Modalities , Patient Selection , Rhizotomy/methods , Clinical Protocols
12.
Arq. neuropsiquiatr ; 76(3): 183-188, Mar. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-888373

ABSTRACT

ABSTRACT Motor and non-motor manifestations are common and disabling features of hereditary spastic paraplegia (HSP). Botulinum toxin type A (Btx-A) is considered effective for spasticity and may improve gait in these patients. Little is known about the effects of Btx-A on non-motor symptoms in HSP patients. Objective To assess the efficacy of Btx-A on motor and non-motor manifestations in HSP patients. Methods Thirty-three adult patients with a clinical and molecular diagnosis of HSP were evaluated before and after Btx-A injections. Results Mean age was 41.7 ± 13.6 years and there were 18 women. Most patients had a pure phenotype and SPG4 was the most frequent genotype. The Btx-A injections resulted in a decrease in spasticity at the adductor muscles, and no other motor measure was significantly modified. In contrast, fatigue scores were significantly reduced after Btx-A injections. Conclusion Btx-A injections resulted in no significant functional motor improvement for HSP, but fatigue improved after treatment.


RESUMO Manifestações motoras e não motoras são comuns e incapacitantes nas paraparesias espásticas hereditárias (PEH). Toxina botulínica do tipo A (TB-A) é considerada eficaz no tratamento da espasticidade e pode melhorar a marcha nesses pacientes. Pouco se sabe sobre os efeitos da TB-A sobre sintomas não-motores. Objetivo avaliar a eficácia da TB-A sobre manifestações motoras e não-motoras nas PEH. Método trinta e três pacientes adultos com PEH foram avaliados antes e depois das aplicações de TB-A. Resultados A média de idade foi 41,7 ± 13,6 anos e havia 18 mulheres. A maioria dos pacientes portava a forma pura e o genótipo mais comum foi SPG4. Houve diminuição da espasticidade dos músculos adutores da coxa sem melhora da marcha. A pontuação da fadiga reduziu após as injeções. Conclusão As aplicações de TB-A não melhoraram a marcha nos pacientes mas a redução da fadiga foi significativa após o tratamento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Spastic Paraplegia, Hereditary/physiopathology , Spastic Paraplegia, Hereditary/drug therapy , Botulinum Toxins, Type A/therapeutic use , Motor Disorders/physiopathology , Motor Disorders/drug therapy , Neuromuscular Agents/therapeutic use , Reproducibility of Results , Treatment Outcome , Age of Onset , Muscle Fatigue/drug effects , Muscle Fatigue/physiology , Gait/drug effects , Gait/physiology , Injections, Intramuscular , Muscle Spasticity/drug therapy
13.
Acta fisiátrica ; 24(3): 160-164, set. 2017.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-968430

ABSTRACT

AbobotulinumtoxinA (ABO) tem sido utilizada para o tratamento da espasticidade em crianças com paralisia cerebral (PC). Seu uso requer uma administração cuidadosa, quanto à dosagem, seleção de locais de aplicação, intervalo entre aplicações, eficácia e segurança. Este foi o primeiro painel de especialistas no tratamento da espasticidade que desenvolveu um guia sobre questões gerais relacionadas a terapêutica de médicos que utilizam ABO, incluindo a indicação da dosagem a ser aplicada por músculo. O tratamento deve ser iniciado o mais rápido, idealmente entre dois e seis anos de idade. Uma avaliação clínica deve identificar os músculos espásticos e determinar o objetivo: melhora funcional, analgesia, facilidade de cuidados e posicionamento, prevenção da luxação dos quadris, melhora da marcha e postura, facilitação do processo de educação, maior participação social e/ou melhora estética. Os pré-requisitos para alcançar bons resultados são a seleção muscular adequada, a dosagem de ABO e a técnica de injeção. Muitos padrões patológicos comuns podem ser tratados se vários músculos forem simultaneamente injetados em uma única sessão de tratamento; O planejamento da dose de ABO por músculo deve levar em consideração a dosagem máxima em unidades por músculo e a dose de ABO máxima total por sessão (30 U / kg de peso corporal do paciente, não superior a 1000 U). Após a aplicação, as crianças devem ser submetidas a programas de fisioterapia e terapia ocupacional, focadas em orientações domiciliares e em orientações para a família, aumentando as chances de ganho terapêutico. O tratamento com ABO é multidisciplinar e requer abordagens integradas


AbobotulinumtoxinA (ABO) has been used for the treatment of spasticity in children with cerebral palsy (CP). Its use requires careful administration, regarding dosing, selection of local of application, interval between applications and efficacy and safety monitoring. This was the first panel of experts on the treatment of spasticity, which developed a guide to provide an overview on important issues related to therapeutic strategies adopted by physicians using ABO, including its dosage to be applied per muscle.Treatment should be initiated as soon as possible, ideally between two and six years old. A clinical evaluation should identify muscles presenting spastic activity, and determine desired outcome: improvement of function, esthetics/aspect, pain treatment, easing care and positioning, preventing hips dislocation, improvement of walking and posture, and to provide conditions for education and social participation. Pre-requisites to achieve good results are adequate muscle selection, adequate ABO dosage and exact injection technique. Many common pathological patterns can be adequately treated if several muscles are simultaneously injected in a single treatment session; planning ABO dosage per muscle should take into consideration the maximum dosage in units per muscle and the total maximum ABO dosage per session (30 U/kg patient´s body weight, not exceeding 1000 U).After application children should be submitted to physical therapy and occupational therapy, focused on home therapy, and family involvement, increasing chances of therapeutic gain. Treatment with ABO is multidisciplinary and requires integrated approaches


Subject(s)
Humans , Cerebral Palsy/physiopathology , Botulinum Toxins, Type A/therapeutic use , Disabled Children , Muscle Spasticity/drug therapy
14.
Rev. Salusvita (Online) ; 36(2): 463-474, 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1015724

ABSTRACT

Introdução: dentre os problemas secundários ao acidente vascularencefálico (AVE) está presente a espasticidade que pode ser de finida como a exacerbação dos reflexos profundos decorrente da hiperexcitabilidade do reflexo do estiramento pelo aumento da velocidade de tônus muscular. A crioterapia e o calor são recursos terapêuticos que possuem efeitos fisiológicos que podem favorecem a diminuição da espasticidade. Objetivo: avaliar recursos térmicos da crioterapia e do calor superficial na redução da espasticidade em pacientes com sequela de AVE. Método: foram randomizados 36 pacientes que realizaram uma de duas intervenções: grupo CRIO (n=17) consistiu da aplicação de compressas de gelo de 1,5 kg, sob a forma de pacotes, no músculo espástico, durante 25 minutos e; grupo IV (n=19) consistiu da realização de calor superficial por aplicação de radiação de lâmpada infravermelha utilizando-se uma distância de 45 centímetros, durante 25 minutos, na região espástica. Resultados e Discussão: Os resultados mostraram diferenças estatísticas significativas entre a aplicação pré e pós (p<0,001) nas ADM ativa e passiva. No entanto, em relação à comparação entre os recursos, não houve diferença estatística significativa entre acrioterapia e o calor, p=0,427, ADM ativa e p=0,09, ADM passiva. Conclusão: ambas as técnicas terapêuticas empregadas (calor e frio) tiveram eficácia no tratamento da espasticidade em pacientes com sequela de AVE, não havendo predominância dos efeitos fisiológicos entre os recursos terapêuticos.


Introduction: spasticity can be defined as an exacerbation of deep reflections resulting from hyper excitability of the stretch reflex muscle tone by the increase of speed. The thermotherapy and cryotherapy are therapeutic resources that have physiological effects that may decrease spasticity. Objective: this study aimed to evaluate thermal resources of cryotherapy and superficial heat in reducing spasticity in stroke sequela patients. Method: 36 patients were randomized allocated in two groups: CRYO group (n = 17) consisted of the application of ice packs of 1.5 kg, on spastic muscle, for 25 minutes; IV group (n = 19) consisted of performing surface heat by infrared radiation lamp application using a distance of 45 centimeters for 25 minutes in spastic region. Results and Discussion: the results showed statistically significant differences between pre and post application (p<0.001) in the active and passive ROM. However, regarding the comparison between the resources, there was no statistically significant difference between cryotherapy and thermotherapy, p = 0.427, ADM active and p = 0.09, passive ROM. Conclusion: both employed therapeutic techniques (heat and cold) had efficacy in the treatment of spasticity in patients with stroke sequela, with no predominance of the physiological effects of the therapeutic resources.


Subject(s)
Humans , Stroke , Range of Motion, Articular , Muscle Spasticity
15.
Coluna/Columna ; 15(3): 186-190, July-Sept. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-795019

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: Selective dorsal rhizotomy (SDR) used for spasticity treatment could worsen or develop spinal deformities. Our goal is to describe spinal deformities seen in patients with cerebral palsy (CP) after being treated by SDR. Methods: Retrospective study of patients operated on (SDR) between January/1999 and June/2012. Inclusion criteria: spinal Rx before SDR surgery, spinography, and assessment at follow-up. We evaluated several factors emphasizing level and type of SDR approach, spinal deformity and its treatment, final Risser, and follow-up duration. Results: We found 7 patients (6 males): mean age at SDR 7.56 years (4.08-11.16). Mean follow-up: 6.64 years (2.16-13), final age: 14.32 years (7.5-19). No patient had previous deformity. GMFCS: 2 patients level IV, 2 level III, 3 level II. Initial walking status: 2 community walkers, 2 household walkers, 2 functional walkers, 1 not ambulant, at the follow-up, 3 patients improved, and 4 kept their status. We found 4 TL/L laminotomies, 2 L/LS laminectomies, and 1 thoracic laminectomy. Six spinal deformities were observed: 2 sagittal, 3 mixed, and 1 scoliosis. There was no association among the type of deformity, final gait status, topographic type, GMFCS, age, or SDR approach. Three patients had surgery indication for spinal deformity at skeletal maturity, while those patients with smaller deformities were still immature (Risser 0 to 2/3) although with progressive curves. Conclusions: After SDR, patients should be periodically evaluated until they reach Risser 5. The development of a deformity does not compromise functional results but adds morbidity because it may require surgical treatment.


RESUMO Objetivo: A rizotomia dorsal seletiva (SDR) para tratamento da espasticidade pode piorar ou desenvolver deformidades da coluna vertebral. Nosso objetivo é descrever as deformidades da coluna observadas em pacientes com paralisia cerebral (PC) depois de serem submetidos à SDR. Métodos: Avaliação retrospectiva de pacientes operados (SDR), entre janeiro/1999 e junho/2012. Critérios de inclusão: Radiografias vertebrais prévias, espinografia e avaliação no acompanhamento. Foram avaliados vários fatores com ênfase no nível e tipo de abordagem da SDR, deformidade da coluna vertebral e seu tratamento, Risser final e tempo de acompanhamento. Resultados: Encontramos 7 pacientes (6 do sexo masculino): média de idade à SDR 7,56 anos (4,08-11,16). Acompanhamento médio: 6,64 anos (2,16-13); idade final: 14,32 anos (7,5-19). Nenhum paciente tinha deformidade anterior. GMFCS: 2 pacientes com nível IV, 2 com nível III, 3 com nível II. Estado deambulatório inicial: 2 deambuladores comunitários, 2 deambuladores domiciliares, 2 deambuladores funcionais, 1 Não deambulador; no acompanhamento, 3 melhoraram e 4 mantiveram seu estado. Foram encontradas 4 laminotomias TL/L, 2 laminectomias L/LS, 1 torácica. Foram detectadas 6 deformidades da coluna: 2 sagitais, 3 mistas e 1 escoliose. Não houve nenhuma associação entre o tipo de deformidade e o estado de deambulação final, tipo topográfico, GMFCS, idade nem abordagem da SDR. Três pacientes tinham indicação de cirurgia à maturidade esquelética, mas as deformidades menores eram ainda imaturas (Risser 0 a 2/3), apesar das curvas evolutivas. Conclusões: A coluna deve-se ser avaliada periodicamente depois da SDR até Risser 5. O desenvolvimento de uma deformidade não afeta o resultado funcional, mas sim acrescenta morbidade, pois pode exigir tratamento cirúrgico.


RESUMEN Objetivo: La rizotomía dorsal selectiva (SDR) para el tratamiento de la espasticidad podría empeorar o desarrollar deformidades espinales. Nuestro objetivo es describir deformidades espinales observadas en pacientes con parálisis cerebral (PC) luego de someterse a SDR. Métodos: Evaluación retrospectiva de pacientes operados (SDR) entre enero/1999 y junio/2012. Criterios de inclusión: Rx raquídeas previas, espinograma y evaluación al seguimiento. Se evaluaron diversos factores con énfasis en nivel y tipo de abordaje de SDR, deformidad espinal y su tratamiento, Risser final y tiempo de seguimiento. Resultados: Encontramos 7 pacientes (6 varones): edad promedio a la SDR 7,56 años (4,08 - 11,16). Seguimiento promedio: 6,64 años (2,16 - 13); edad final: 14,32 años (7,5 - 19). Ninguno tenía deformidad previa. GMFCS: 2 pacientes nivel IV, 2 nivel III, 3 nivel II. Estado ambulatorio inicial: 2 Deambuladores Comunitarios, 2 Domiciliarios, 2 Funcionales, 1 No Deambulador; al seguimiento 3 mejoraron y 4 lo mantuvieron. Hubo 4 laminotomías TL/L, 2 laminectomías L/LS y 1 torácica. Se detectaron 6 deformidades espinales: 2 sagitales, 3 mixtas y 1 escoliosis. No hubo asociación entre tipo de deformidad y estado ambulatorio final, tipo topográfico, GMFCS, edad ni abordaje para la SDR. Tres pacientes tuvieron indicación de cirugía; pero estos llegaron a la madurez esquelética, mientras que los de deformidades menores aún son inmaduros (Risser 0 a 2/3) aunque con curvas evolutivas. Conclusiones: Se debe evaluar periódicamente la columna después de SDR hasta Risser 5. La aparición de una deformidad no afecta el resultado funcional pero sí agrega morbilidad pues puede requerir tratamiento quirúrgico.


Subject(s)
Humans , Spinal Curvatures/complications , Cerebral Palsy , Rhizotomy , Muscle Spasticity
16.
Acta fisiátrica ; 23(3): 150-154, set. 2016. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-849029

ABSTRACT

A toxina botulínica do tipo A (TBA) é um dos tratamentos mais efetivos e seguros para espasticidade. Para a avaliação algumas escalas podem ser utilizadas como a Escala Modificada de Ashworth (MAS). O sucesso terapêutico na aplicação depende da correta identificação do problema biomecânico e aplicação no músculo acometido, o que pode ser feito por técnicas de palpação de superfície ou métodos auxiliares como eletromiografia. Objetivo: Avaliar os métodos de aplicações da TBA e outros tipos de bloqueios como fenol para tratamento da espasticidade realizados na prática de médicos de reabilitação infantil e de adultos. Métodos: Estudo exploratório, transversal, com amostra dimensionada pela conveniência em eventos científicos nas cidades Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Curitiba e Ribeirão Preto com questionários a respeito do tratamento da espasticidade que continham questões de múltipla escolha sobre grupos de pacientes e músculos tratados. As respostas foram analisadas quanto à frequência para cada questão. Não foi foram realizados testes de associação de variáveis ou de hipótese. Resultados: Foram analisados 49 questionários. 47% aplicam TBA há menos de 5 anos. A técnica mais utilizada para localização de pontos de aplicação foi a palpação muscular (80%). Para quantificação dos ganhos funcionais 78% utilizam a escala MAS. 57% faz aplicação em adultos e crianças. A faixa etária de tratamento mais comum entre as crianças foi 5 a 10 anos (83%) com o grupo muscular mais aplicado o tríceps sural (73,8%). Em relação ao uso do fenol, 16 utilizam com uma frequência de 1 a 5 pacientes por mês. 45% dos aplicadores sempre utilizam fenol em conjunto com TBA. Conclusão: A TBA é largamente utilizada no tratamento de espasticidade, porém não existe uma padronização na forma de aplicação, método de avaliação ou sobre necessidade de outro agente combinado


Botulinum toxin type A (TBA) is one of the most effective and safe treatments for spasticity. To evaluate some scales can be used, as the Modified Ashworth Scale (MAS). Therapeutic success in the application depends on the correct identification of the problem and biomechanical application of the affected muscle, which can be done by surface palpation techniques or auxiliary methods such as electromyography. Objective: To evaluate the methods of TBA applications for the treatment of spasticity performed in the practice of medical rehabilitation for children and adults. Methods: exploratory, cross-sectional study with a convenience sample size recruited in scientific events in Rio de Janeiro, São Paulo, Goiânia, Belo Horizonte, Curitiba and Ribeirão Preto (Brazil). Questionnaires regarding the treatment of spasticity containing multiple choice questions about groups of patients and treated muscles were applied. Responses were analyzed for frequency for each answer. No association test of variables or hypothesis were used. Results: 49 questionnaires were analyzed. 47% apply TBA for less than five years. The most used technique for locating points of application was muscular palpation (80%). To quantify the functional gains, 78% reported the use the MAS scale. 57% applies in adults and children. The most common children age group treated was 5-10 years (83%) and the most treated muscle group was the triceps surae (73.8%). Regarding the use of phenol, 16 used with a frequency of 1 to 5 patients per month. 45% of applicators used phenol associeted with TBA. Conclusion: The TBA is widely used in the treatment of spasticity, however there is no standardization in the form of application, method of analyzing the treatment success or the necessity of a combined agent


Subject(s)
Humans , Botulinum Toxins, Type A/therapeutic use , Neuromuscular Blockade , Electromyography , Muscle Spasticity/drug therapy , Brazil , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires
17.
Acta fisiátrica ; 23(1): 1-6, mar. 2016.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1133

ABSTRACT

Os fisiatras especializados no tratamento de espasticidade foram reunidos para um painel de discussão a respeito do uso de toxina botulínica (TB) na rede pública de diferentes estados do Brasil. Os dados analisados durante a discussão do Datasus demonstram um baixo perfil de demanda desse produto dispensado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), com uma heterogeneidade na distribuição da TB nos estados brasileiros. Esse quadro parece se configurar principalmente por falta de uma política pública devidamente planejada, como a falta de unificação e normatização dos centros de distribuição, pela falta ou inadequação da remuneração do procedimento de aplicação da TB aos centros de tratamento, de modo padronizado pela tabela SUS e escassez de médicos capacitados para realizá-lo junto à falta de centros de reabilitação multidisciplinar habilitados. O uso de toxina botulínica com finalidade terapêutica no Brasil teve início nos anos 90, para tratamento de distonia e de espasticidade. Atualmente, é empregada em diferentes condições clínicas, porém, apesar da crescente demanda e indicações ao longo dos anos, há poucos relatos ou publicações sobre seu uso e benefício para pacientes atendidos pela Sistema Único de Saúde (SUS). Para abordar esse tema, em maio de 2015, na cidade de São Paulo, fisiatras de diferentes estados do Brasil se encontraram e discutiram a relevância da toxina botulínica no tratamento de espasticidade


The physiatrists specialized in treating spasticity were brought together for a panel discussion about the use of botulinum toxin (BT) in the public system in different states of Brazil. The data analyzed during the discussion of Datasus demonstrate a low-demand profile of the product dispensed by the Unified Health System (SUS), with heterogeneity in the distribution of TB in the Brazilian states. This scenario seems to be set up mainly for lack of a properly planned public policy, such as lack of unification and standardization of distribution centers, the lack or inadequacy of TB compensation proceeding to treatment centers, in a standardized manner by SUS and shortage of trained doctors to do it together with the lack of qualified multidisciplinary rehabilitation centers. The use of botulinum toxin for therapeutic purposes in Brazil began in the 90s, to treat dystonia and spasticity. It is currently employed in different clinical conditions; however, despite growing demand and indications over the years, there are few reports or publications on its use and benefit to patients served by the Unified Health System (SUS). To address this issue, in May 2015, in São Paulo, physiatrists from different states of Brazil met and discussed the relevance of botulinum toxin in treating spasticity


Subject(s)
Botulinum Toxins/administration & dosage , Health Policy , Muscle Spasticity/rehabilitation , Brazil
18.
Rev. bras. ciênc. saúde ; 20(3): 253-258, 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-796723

ABSTRACT

Este estudo consiste em uma revisão narrativa sobreas ações musculares alteradas do pé equinovaro na marchahemiparética da criança com paralisia cerebral tipo espástica,enfatizando a análise cinesiológica da musculaturadorsiflexora. Material e Métodos: Pesquisa bibliográficarealizada por meio de consulta a artigos científicos na base dedados eletrônicos MEDLINE, com os seguintes descritores:“electromyographic”, “cerebral palsy”, “spastic hemiplegic” e“clubfoot”, abrangendo publicações na língua inglesa noperíodo entre 2003 e 2013. Resultados: A revisão dos achadoseletromiográficos evidencia que as anormalidades na marchada criança com paralisia cerebral tipo espástica estão focadasnos músculos distais, e a falta de controle entre flexoresplantares e dorsais parece ser a primeira causa de ineficiênciana marcha. É mais provável a presença do pé equino devidoa propriedades neuromusculares dos plantiflexores: aespasticidade impede o crescimento muscular, causandocontraturas e a redução do diâmetro da fibra reduz ocomprimento muscular. Conclusão: Constata-se que o péequinovaro é decorrente da associação de fraqueza do tibialanterior e espasticidade de gastrocnêmios. Como as criançascom paralisia cerebral apresentam movimentos e padrões deativação muscular anormais, acredita-se que a função damusculatura proximal está alterada em decorrência de atitudescompensatórias, e não patológicas. Na análise clínica eobservacional da marcha da criança com paralisia cerebraltipo espástica, a identificação de desvios do posicionamentodo pé, bem como alterações musculares associadas, auxiliana compreensão da característica da disfunção, no diagnósticodo movimento, no planejamento da intervenção terapêuticae na avaliação de sua eficácia...


This study consists of a narrative review on themuscular actions altered during hemiparetic gait due to clubfootin children with spastic cerebral palsy, emphasizing thekinesiological analysis of dorsiflexion. Material and Methods:Bibliographical searches of scientific articles were carried outin MEDLINE electronic database, using the descriptors:“electromyographic”, “cerebral palsy”, “spastic hemiplegic” and“clubfoot”, in English, between 2003 and 2013. Results: Thereview of electromyographic findings evidenced thatabnormalities in the gait of children with spastic cerebral palsyare concentrated on distal muscles. Lack of control betweenplantar and dorsal flexors seems to be the main cause ofinefficiency in the gait. The presence of clubfoot is more likelyto happen due to neuromuscular properties of plantarflexors:spasticity prevents muscle growth, therefore causingcontractures, and a reduction of fiber diameter reduces musclelength. Conclusion: the clubfoot is due to the association oftibialis anterior weakness and spasticity of gastrocnemius. Aschildren with cerebral palsy have abnormal movements andmuscle activation patterns, it is believed that the function ofproximal muscles is changed due to compensatory, but notpathological actions. In clinical and observational gait analysisof children with spastic cerebral palsy, the identification of footpositioning deviations as well as of associated muscle disordersmay help understanding the characteristics of the disorder,diagnosis of movement, therapeutic intervention andassessment of its effectiveness...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Cerebral Palsy , Muscle Spasticity , Talipes
19.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 17(3): 328-336, May.-June 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-766352

ABSTRACT

Abstract The aim of this study was to compare the rate of force development (RFD) and maximum torque in spastic stroke survivors and healthy individuals. Fifteen stroke survivors (57.3 ± 11.2 years) with ankle spasticity and fifteen healthy individuals (59.3 ± 6.4 years) participated in this study. An isokinetic dynamometer was used to maximum voluntary isometric contraction (MVC) and RFD assessment of plantar flexors muscles of ankle, which the individuals were instructed to produce maximum torque as fast as possible. The absolute RFD was normalized by MVC (relative RFD). In results were observed significant differences in RFD of affected limb (43.3 ± 8.5 Nm/s) and unaffected limb (98.9 ± 20.4 Nm/s) compared to healthy (186.2 ± 25.2 Nm/s), but with no differences between affected and unaffected limbs (p=0.15). In relation to relative RFD, the affected limb (9.76 ± 1.1 %MVC/s) was significant different than healthy (13.08 ± 1.5 %MVC/s). The MVC produced by affected limb (46.55 ± 7.98 Nm) was significant lower than unaffected limb (84.29 ± 8.47 Nm) and, the two limbs of stroke survivors were weakness than healthy individuals (128.02 ± 9.36 Nm). Lastly, the spasticity level present higher negative correlation in relation to RFD (R= -0.725; p= 0.002) and MVC (R= -0.717; p=0.003). The spasticity promotes alterations in capacity to produce maximum force and fast force in affected and unaffected limbs of stroke survivors compared to healthy.


Resumo O objetivo desse estudo foi comparar a taxa de produção de força (TPF) e o torque máximo em indivíduos com espasticidade e saudáveis. Participaram do estudo 15 sujeitos pós-AVC (57,3 ± 11,2 anos) com espasticidade de tornozelo e 15 sujeitos saudáveis (59,0 ± 6,4 anos). Um dinamômetro isocinético foi utilizado para a avaliação da contração isométrica voluntária máxima (CVM) e da TPF dos flexores plantares do tornozelo, na qual os participantes foram instruídos a produzir força máxima o mais rápido possível. A TPF absoluta também foi normalizada pela CVM (TPF relativa). Como resultados, foram encontradas diferenças significativas na TPF absoluta do lado afetado (43,3 ± 8,5 Nm/s) e não afetado (98,9 ± 20,4 Nm/s) quando comparados com os saudáveis (186,2 ± 25,2 Nm/s), porém sem diferenças entre os membros espásticos (p=0,15). Em relação a TPF relativa, apenas o lado afetado (9,76 ± 1,1 %CVM/s) apresentou diferença em relação aos saudáveis (13,08 ± 1,5 %CVM/s). A CVM produzida pelo lado afetado (46,55 ± 7,98 Nm) foi significativamente menor quando comparado ao lado não afetado (84,29 ± 8,47 Nm) e, os dois lados foram mais fracos em comparação aos indivíduos saudáveis (128,02 ± 9,36 Nm). Por fim, o nível de espasticidade apresentou alta correlação negativa em relação a TPF (R= -0,725; p= 0,002) e a CVM (R= -0,717; p=0,003). A espasticidade gera alterações na capacidade de produzir força máxima e rápida tanto no membro afetado quanto no não afetado em indivíduos que tiveram AVC em relação a indivíduos saudáveis.

20.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-743713

ABSTRACT

Introdução: Eletroestimulação funcional (EEF) é um recurso valioso no tratamento de padrões espásticos. Objetivos: Avaliar o efeito agudo da EEF sobre variáveis físico-funcionais do membro superior espástico e a associação destas com variáveis respiratórias. Métodos: Dezenove pacientes receberam intervenção placebo (no limiar sensitivo) e EEF (f=30 Hz, largura de pulso= 0,3 ms, 30 min) no membro espástico (secundário a AVE) em dias diferentes. Antes das intervenções, foram avaliadas as atividades de vida diária pelo Índice de Barthel (IB), função pulmonar e força muscular respiratória. Antes e após as intervenções foram avaliadas função sensório-motora pela Escala de Fugl-Meyer (EFM) e amplitude de movimento. Resultados: A EEF aumentou a abdução e rotação interna de ombro, extensão de cotovelo e EFM. A pressão expiratória máxima se correlacionou com IB e flexão de ombro. Conclusões: A aplicação de EEF melhorou variáveis físico-funcionais do membro espástico, que estiveram associadas com a força muscular expiratória.


Introduction: Functional electrical stimulation (FES) is a valuable resource in the treatment of spastic patterns. Objectives: Evaluate the acute effect of FES on physical and functional variables of the spastic upper limb and its association with respiratory variables. Methods: Nineteen patients received placebo intervention (on the sensory threshold) and FES (f=30 Hz, pulse width=0.3 ms, 30 min) in the spastic limb (secondary to stroke) on different days. Before the interventions, activities of daily living by the Barthel Index (BI), pulmonary function and respiratory muscle strength were evaluated. Before and after the interventions, sensory motor function by Fugl-Meyer Scale (FMS) and movement amplitude were evaluated. Results: FES increased shoulder abduction and internal rotation, elbow extension and FMS. The maximum expiratory pressure was related to BI and shoulder flexion. Conclusions: The application of FES improved physical and functional variables of the spastic limb, which were associated with expiratory muscle strength.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Electric Stimulation , Stroke Rehabilitation/methods , Muscle Spasticity/therapy , Respiratory Function Tests , Physical Therapy Modalities
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL